terça-feira, 3 de março de 2009

03 Março 2009

Sob novo endereço

Depois que um hacker ferrou o site do Mosquito ele agora está atendendo no seguinte endereço: http://tijoladasdomosquito.blogspot.com/

Continua com a mesma verve e não dá folga pros bandidos.

Tijolada no Mosquito

Partiram para cima do Mosquito com tudo. Segundo o blogueiro, invadiram a sua página, deletaram conteúdos e ainda por cima divulgaram textos com acusações infundadas contra ele. Bem, como o Muska não é de ficar quieto, já partiu para a investigação, foi à polícia e está "tomando as providências judiciais cabíveis".
É isso aí Mosquito, contra hacker outro hacker. Isso que estão fazendo contigo não é nenhuma novidade no mundo da blogsfera. Sao os teus desafetos se defendendo e tentando te anular. Existem várias formas de fazer isso e parece que estás com o repertório todo. Intimadação pessoal, ameças anônimas, medidas judiciais etc. Queres o quê? Que os bandidos fiquem quietos apenas levando as tuas tijoladas sem fazer nada? Difícil para Aquários! (resquícios do tempo que fazia horóscopo no DC).
Mas podes contar com a solidariedade do amigo aqui e vai atrás dos vagabundos e mete o cacete neles. Sem dúvida que estas mexendo com interesses poderosos. A quadrilha do poder também se moderniza. Isso é apenas mais uma batalha. Boa sorte e pau na cara!

02 Março 2009

Se a gente não rouba ninguém rouba!

Deu na FSP:

PMDB propõe CPI para investigar fundos de pensão

Sem conseguir substituir parte da direção do fundo de pensão de Furnas, Real Grandeza, o PMDB agora diz que irá recolher assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue todos os fundos. O PT é contra e criticou a proposta.

A ofensiva acontece um dia depois de o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) recuar oficialmente da tentativa de substituir a direção da Real Grandeza, fundo de pensão dos empregados da estatal elétrica Furnas.

Apontado como o principal articulador da tentativa de mudança dos diretores, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a ideia da CPI é "verificar a saúde, as indicações políticas e ao mesmo tempo propor uma legislação" para o setor. "Os fundos não têm fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União), são tratados como empresas privadas, dinheiro público é colocado e não é fiscalizado.

01 Março 2009

GILMAR CLAMANTIS IN DESERTO

Por Janer Cristaldo

Não bastasse o comissário do povo Tarso Genro e demais ministros terem se manifestado veladamente contra a afirmação do ministro Gilmar Mendes, de que é crime financiar o crime, Clóvis Rossi, o decano dos cronistas da Folha de São Paulo, parece ter tido hoje uma recidiva de seu passado de esquerda. Lembra aquele bracinho do Dr. Strangelove, no filme de Kubrick, que insiste em se erguer em uma saudação ao Führer:

“Por fim, uma dúvida: matar alguém, como em Pernambuco, é crime, claro. Mas invadir terras é também crime ou é a única maneira que um movimento social voltado para a reforma agrária tem para chamar a atenção para a sua agenda?”

O que o cronista está afirmando é que crime deixa de ser crime quando serve para chamar a atenção sobre um problema social. Fica como sugestão ao PCC. Se quiser chamar a atenção sobre a violência nas favelas, basta matar alguns cidadãos e estas mortes estão justificadas. Afinal, serviram para alertar sobre um problema social. Leia artigo completo. Beba na fonte.

28 Fevereiro 2009

O FILHINHO DA MAMÃE

Por Olsen Jr.

Qualquer pessoa, mas não uma pessoa qualquer, pode aquilatar (essa palavra é de doer) por interesse menor que tenha sobre o assunto, que a família exerce o principal papel na educação dos filhos. Quer dizer, uma educação é um somatório do que se vê e ouve em casa, da constatação dos atos, mais o aprendizado burocrático da escola (dos currículos executados à meia boca, o que é visto, ouvido e constatado) e finalmente a ditadura que vinga nas ruas (o visto, o depreendido e o sentido na carne), por aí se tem um bom começo.

Pular qualquer um dos três referentes seria pintar uma caricatura de um retrato já feio.

Por que estou dizendo tudo isso? Calma leitor(a). Tudo no seu tempo. Não gosto de assumir ares de “professor” quando o próprio dia-a-dia mostra que, às vezes, muitas vezes, acrescente-se é o instinto que culmina determinando nossas ações.

Veja só, mais um preambulozinho para mostrar a dialética (alô “doutores” não estou falando no sentido marxista do termo) desse mundo. Ali, ao lado da Fiesc, tem um posto de gasolina com um lava-carro anexo, você paga R$6,00 por um serviço que os outros cobram R$10,00. Com a diferença se compra um refrigerante de dois litros e se doa para a piazada do batente. Assim, acaba-se gastando menos e ainda tendo o reconhecimento que faz com que as relações humanas fiquem melhores. Daí, enquanto se espera, o bar do Luciano ao lado, serve aquele pastelzinho caseiro, sequinho, com carne moída, tempero verde e se você tiver sorte, alguns pedaços de ovos cozidos com azeitona, mas aí já é loteria, não se pode ter tudo.

Estou naquela expectativa quando o próprio Luciano passa por mim, depois dos cumprimentos de praxe, o ouvi exclamar qualquer coisa como “...Trabalho escravo” e se afastar indignado. Já estava comendo o segundo pastel quando ele para no outro lado do balcão, chateado e pude ouvir bem “era só o que me faltava essa de trabalho escravo!”.

--- Conta logo – brinco – percebendo que pretendia desabafar.

--- Pô! Começa ele – o meu guri, que você conhece bem, às vezes fica comigo, e em alguns momentos até ajuda eu e o meu irmão, não é um trabalho oficial, apenas uma ajuda espontânea com as coisas aqui. --- Agora a mãe dele chegou, está indignada e afirmou que estou escravizando o piá, que é trabalho infantil, que tem leis no País”...

Começo a rir e ele me encara com seriedade. Antes que diga alguma coisa, sugiro um pouco de calma, e claro, insinuo que mãe é mãe é aquela “cutucada” era apenas para mostrar os laços afetivos que ainda eram compartilhados entre eles.

Foi à vez de ele rir.

--- Pode parar! – Afirma peremptoriamente.

Na hora não pude deixar de pensar em Somerset Maugham “Na vida de um garoto, poucas infelicidades podem provocar consequencias mais desastrosas do que ele ter uma mãe afetuosa”. Também, o Ziraldo, em uma de suas recaídas “A mãe é o pior inimigo do homem”.

Bem, aquele bate-papo parecia ter “aliviado” um pouco o sentimento de culpa do Luciano. Quer dizer, eu pensava assim e só percebi que estava enganado quando o funcionário do posto trouxe a chave do carro e depois que ele saiu com o refrigerante de dois litros, cumprindo um ritual que institucionalizei, e fui me despedir dele. Ele apertou a minha mão, me olhou nos olhos como se tivesse algo para dizer, percebendo aquela angústia, conclamo: “diga!”.

--- Olha aqui, oh! --- Deixa-me dizer uma coisa: “trabalho escravo é a puta que os pariu!”.

Rimos bastante enquanto ele saiu atrás do filho para que assumisse o caixa enquanto ele iria levar as marmitas para os operários de uma construção ali no bairro.

Não se pode dizer que ele não tivesse personalidade forte ou suas próprias convicções sobre o tal “serviço escravo”, o que não era o caso, como se pode ver!

27 Fevereiro 2009

Intelectuais lançam manifesto contra a 'ditabranda' da Folha de S. Paulo

Em resposta ao editorial da Folha, publicado no último dia 17/02, em que classificou o regime militar vigente no Brasil entre 1965 e 1984 como uma “ditabranda”, um grupo de intelectuais lançou, no último sábado (21/02), um manifesto e abaixo-assinado em “repúdio à arbitrária e inverídica revisão histórica”.

“Ao denominar ‘ditabranda’ (...) a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do país. (...) O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda é, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pós-1964”, diz o manifesto. Matéria completa no Comunique-se. Beba na fonte.

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